Brasil assume liderança do Programa Ibero-Americano de Inovação

A escolha ocorreu na 1ª Reunião do Comitê Intergovernamental, realizada em Madri (Espanha).
O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix, foi eleito por unanimidade presidente do novo Programa Ibero-Americano de Inovação, iniciativa multilateral que promete mudar o panorama da tecnologia na região. A escolha ocorreu na 1ª Reunião do Comitê Intergovernamental, realizada no último dia 15 de julho, em Madri (Espanha), que contou com a participação de representantes de Argentina, Brasil, Bolívia, El Salvador, Espanha, Portugal Nicarágua, México, Panamá, Paraguai, Uruguai e Peru.Também está definido que a Finep será sede da Secretaria Executiva do Programa nos próximos três anos.
A próxima reunião, que prevê o estímulo à atuação colaborativa entre empresas dos países membros em projetos de inovação tecnológica, já está agendada para os dias 3 e 4 de novembro, na sede da Finep, no Rio de Janeiro. Neste encontro, será aprovado o plano de ação e escolhido o nome do secretário-executivo, que não pode ser do país sede. Os candidatos serão selecionados por um Comitê de Busca Internacional formado por representantes da Secretaria Geral Ibero-Americana (Segib), para um mandato de um ano, prorrogável por mais dois.
"A ideia é intensificar a cooperação de pequenas e médias empresas", afirma Glauco Arbix. Segundo ele, todos os países envolvidos deverão contribuir financeiramente para o Programa. A Espanha foi a primeira a aprovar um aporte de 500 mil euros. No caso do Brasil, a contribuição não será financeira, mas baseada na prestação de serviços e alocação de pessoal para conduzir o programa.
Na reunião em Madri também foram aprovadas outras medidas para intensificar esta cooperação entre empresas. Uma delas prevê a criação de um portal da inovação Ibero-Americana - uma espécie de Facebook - com o objetivo de estreitar o relacionamento entre empresas interessadas na busca de parcerias e em novas oportunidades de negócio. Também está em estudo o lançamento de um edital de cerca de R$ 10 milhões para apoiar a inovação entre empresas que já estejam em processo de cooperação.
Será criado ainda um sistema de plataformas tecnológicas de estímulo à cooperação para a escolha de temas que possam ser debatidos em eventos empresariais e ajudem efetivamente a viabilizar negócios. Segundo Arbix, para países como o Brasil, o Programa ajudará na expansão e internacionalização das empresas. Em outros, contribuirá para a expansão e absorção de tecnologias para melhoria de produtos e processos pelo setor empresarial.
(Ascom da Finep)

Postado por: Patricia Fernandes 
Fonte: PR-2 UFRJ

Empresa transforma garrafas de Coca-Cola em cadeiras duráveis

Gente olha que ideia muito interessante e que vai ser muito útil para vida das pessoas,gerando novos empregos e melhorando as condições no ambiente.
A fabricante de cadeiras de alumínio Emeco ganhou da Coca-Cola o desafio de reconstruir seu modelo mais clássico usando garrafas PET. A Navy Chair, desenho criado em 1944, passou a ser fabricada em plástico e se transformou em um sucesso.
O design simplista e clássico vem em seis cores. Cada cadeira é feita com 65% de garrafas PET recicladas e 35% de fibra de vidro, o que garante a resistência. E seguindo essa linha sustentável, em apenas um ano, 3,5 milhões de garrafas de Coca-Cola já viraram cadeiras.
A opção por um desenho que já é famoso também se enquadra neste conceito. Os criadores imaginam que, assim, a nova cadeira vai demorar a ir parar no lixo de novo, pois dificilmente vai sair de moda. “Nós transformamos algo que você jogaria fora em algo que você vai querer ter em casa por um longo tempo”, arremata o presidente da Emeco Gregg Buchbinder no site da marca.
Muito interessante. Adorei essa ideia,tomar que esse projeto continue.
Fonte: Reciclagem
Postado por: Tamires Morett

IBM apresenta memória 100 vezes mais rápida que flash

Vários grupos de pesquisadores vêm trabalhando com afinco nas memórias de mudança de fase, ou PCM (Phase Change Memory).

Como as memórias flash usadas em virtualmente todos os eletrônicos portáteis, as memórias PCM não perdem os dados quando desligadas - com a vantagem de consumir menos energia e ter potencial para serem muito mais rápidas.
O chip de memória de mudança de fase com 200.000 células, fabricado com tecnologia CMOS de 90 nanômetros, guarda até quatro bits por célula. [Imagem: IBM/Michael Lowry]
Agora, pela primeira vez, cientistas da IBM conseguiram armazenar múltiplos bits em uma mesma célula PCM, de forma confiável e duradoura.
  • Deriva de resistência
Os cientistas da IBM em Zurique, na Suíça, usaram avançadas técnicas de modulação para contornar o problema da chamada deriva de resistência nas células de memória PCM.
Esse problema faz com que os níveis de resistência armazenados mudem ao longo do tempo, o que gera erros de leitura.
Até agora, a retenção de dados confiável só havia sido demonstrada para um único bit por célula PCM.
Na prática, o avanço consiste na utilização de um software para corrigir os erros, que continuam ocorrendo.
  • Múltiplos bits por célula
Como seu nome indica, uma memória de mudança de fase armazena os bits pela alteração de fase - amorfa ou cristalina - do material usado em sua construção, uma liga de vários elementos.
Esse material é colocado entre dois eletrodos. A mudança de fase, e sua reversão, é induzida pela aplicação de uma tensão ou de pulsos de corrente de diferentes intensidades.
Dependendo da tensão, mais ou menos material entre os eletrodos é submetido à mudança de fase, o que afeta diretamente a resistência da célula.
Os cientistas exploraram esse aspecto para guardar não apenas um bit, mas vários bits por célula.
Usando quatro níveis de resistência distintos foi possível armazenar as combinações de bits "00", "01", "10" e "11".
Usando os dois melhoramentos, os cientistas da IBM conseguiram anular a deriva de resistência e demonstrar a retenção a longo prazo dos bits armazenados em um chip com 200.000 células PCM, fabricado com tecnologia CMOS de 90 nanômetros.
  • Memória 100 vezes mais rápida
Há muito se procura uma tecnologia de memória universal, não-volátil - que não perde dados quando a energia é desligada - com um desempenho superior à flash, a tecnologia de memória não-volátil mais usada hoje.
Isto permitirá que os computadores inicializem instantaneamente, além de melhorar significativamente o desempenho global dos sistemas de TI.
A memória PCM é um dos candidatos nessa corrida, bastante promissora por ser capaz de gravar e recuperar dados 100 vezes mais rápido do que as memórias flash.
Outra vantagem é que as memórias PCM são muito mais resistentes do que as flash, podendo suportar pelo menos 10 milhões de ciclos de escrita, em comparação 30.000 ciclos das flash de categoria empresarial ou 3.000 ciclos das flash de categoria consumidor, como as que equipam câmeras fotográficas e pendrives.
Enquanto 3.000 ciclos supera a vida útil de muitos equipamentos eletrônicos de consumo, 30.000 ciclos é muito pouco para aplicações empresariais.
Os pesquisadores estimam que as memórias PCM poderão estar no mercado dentro de cinco anos.

Postado por: Patricia Fernandes
Fonte: Inovação Tecnológica